2ª metade de prova que se espera mais produtiva para as cores do GDM.
O GDM iniciou a partida com o seguinte onze:
Nuno Fernandes
Bruno Mendes
Hugo Santos
Pedro Silva
João Pedro
Possante
Burgal
Jorge
Varela
Osvaldo
Morgado
No banco ficaram:
Vasco
Ricardo Coisinha
Nuno Coisinha
Quaresma
Venâncio
Edi
Gígio
Este encontro era bastante importante para o GDM pois era frente a um adversário que estava bem na frente na tabela classificativa, mas que tinha mostrado, no jogo da 1ª volta, ser uma equipa à altura do GDM.
Assim, o encontro iniciou numa toada equilibrada mas em que rapidamente se percebeu que o Atalaiense começava a tomar as rédeas da partida, sendo bem mais perigoso e sobretudo
objectivo nos lances de ataque. Utilizava uma forma de jogar em que os lançamentos em profundidade e para os flancos eram frequentes e davam resultado, pois o perigo teimava em rondar a baliza defendida por Nuno.
Desta forma, não foi de estranhar que os visitantes se adiantassem no marcador, beneficiando de uma falha conjunta de guarda-redes e defesas, em que ninguém foi rápido a atacar a bola, já na pequena área, e disso se aproveitou o avançado contrário para empurrar a bola o fundo da baliza.
O GDM tentou então reagir, mas o perigo era pouco aquando das saídas para o ataque. O Atalaiense ainda teve uma boa oportunidade para marcar mas Nuno efectuou uma excelente defesa a remate contrário.
Chegava então o intervalo com vantagem para os visitantes, resultado que se podia considerar justo.
Para a 2ª parte, era imperioso que o GDM tomasse as rédeas dos acontecim
entos. E isso verificou-se por inteiro. O adversário mal saía do seu meio-campo e quando o fazia o perigo era muito pouco.
Como as coisas teimavam em não melhorar, o GDM efectuou 3 substituições de um assentada: saíram Jorge, Bruno Mendes e Pedro Silva para entrar Gígio e os dois irmãos Coisinha, Nuno e Ricardo.
A postura do GDM passou a ser de ataque total, pois começou a jogar com uma linha defensiva composta por apenas 3 jogadores. Os resultados começaram a ver-se, pois pelas duas alas apareciam agora Ricardo Coisinha e Gígio, jogadores que começaram a dar muitas dores de cabeça aos defesas contrários.
No meio, Nuno Coisinha assumia-se como aquele que punha a equipa a jogar e fê-lo sem receios. Esta dinâmica contagiou os restantes jogadores e as jogadas de ataque sucediam-se. E algumas muito bem delineadas, o que fazia com que o público se empolgasse e acreditasse também que era possível dar a volta ao resultado.
Mas o pior aconteceu para o GDM! Varela envolveu-se com um adversário e perdeu a cabeça agredindo-o, ou pelo menos tentando, facto que o jogador Atalaiense, mais experiente, aproveitou para provocar a expulsão do capitão do GDM. Pena foi que o árbitro não tenha visto, ou querido ver, lance em tudo idêntico mas com o desfecho contrário. Aí também Varela poderia ter feito o que o seu adversário fez minutos mais tarde.
Nos minutos que se seguiram, os visitantes reagiram, pressionando mais, mas foi sol de pouca dura, pois a vontade e determinação do GDM veio ao de cima e voltou à carga. O jogo voltou ao sentido que tinha desde o início da 2ª parte e, já nos descontos, depois de mais uma excelente jogada do ataque da casa, Osvaldo tentou o remate e ganhou um canto. Na sequência desse canto, no coração da área, Morgado restabeleceu o empate, com uma cabeçada certeira. Era o recolocar da justiça no marcador.
Mas o GDM não estava satisfeito! Continuou a acreditar e mesmo a finalizar o encontro, Osvaldo foi claramente derrubado na área, recebendo um lançamento lateral. O árbitro transformou esse penálty num livre à entrada da área. Para que possam perceber o lance, Osvaldo vinha no sentido de sair da área. Ao ser carregado em falta caiu ainda dentro da área, rebolando então para fora. Ora, se caiu dentro da área, como é possível que a falta tenha sido cometido fora?
Durante os protestos, verificou-se uma tentativa de agressão a Burgal. Este logicamente caiu mas o árbitro voltou a ajuizar contra o GDM entendendo que foi simulação e mostrou o 2º cartão ao jogador do GDM. Mais uma vez não teve dúvidas em penalizar o GDM, coisa que não fez quando se tratava da equipa contrária.
Do livre nada resultou e a partida finalizava sem a compensação natural a este período atribulado.
Resumindo, o GDM deu 45 minutos de avanço ao seu adversário. Na 2ª parte tudo fez para merecer o empate, se bem que lhe faltou aquela ponta de sorte para conseguir outro resultado. Se na 1ª parte do encontro os visitantes controlaram mas sempre com reacção do GDM, na 2ª o GDM dominou completamente, não deixando o Atalaiense reagir.
Juntando a tudo isto, a grande "ajuda" do árbitro da partida, um jovem bem mais novo do que muitos dos atletas em campo, fez com que a vitória da equipa da casa não fosse possível.
Mas esta história das arbitragens nos jogos do GDM já começa a ser uma moda. Em vários encontros do GDM se verificou a mesma coisa e sempre em prejuízo do GDM. Se hoje já começou a 2ª volta do campeonato, parece-me ser altura da própria Direcção do GDM ter uma postura activa e firme junto da A.F. Santarém fazendo ver que já é normal os lances de dúvida (e por vezes os de mais clara visualização também) serem sempre assinalados contra a equipa de Marinhais.
Agora teremos uma semana de paragem na actividade do GDM pois haverá Taça do Ribatejo no próximo fim de semana, prova da qual o GDM já foi eliminado.
Grande Morgado, é isso puto, foi assim que te ensinei ;) eh eh eh
Vamos lá pessoal, depois de 2 empates o próximo só pode ser vitória!
Abraços