Grupo Desportivo de Marinhais

Segunda Divisão Distrital da A.F. Santarém

domingo, 3 de fevereiro de 2008

11ª Jornada - Meiaviense - 2 x G.D. Marinhais - 1


Os seniores do GDM deslocaram-se na 11ª jornada ao reduto do Meiaviense, onde disputou o jogo num terreno molhado e debaixo de alguma chuva moderada.

A nossa equipa alinhou com o seguinte onze:

12 - Nuno Fernandes
11 - Bruno Mendes
23 - João Pedro (Cap.)
20 - Pedro Silva
21 - Cláudio Silva
13 - Ricardo Possante
10 - Nuno Coisinha
14 - Jorge Azevedo
9 - Rafael Morgado
22 - Ricardo Coisinha
16 - Osvaldo

No banco:

4 - Micael Pinheiro
5 - Nuno Duque
6 - Vasco Domingues
8 - Éder
17 - Hugo Santos
25 - Paulo Venâncio

O Meia Via, líder incontestável da série com 5 pontos perdidos até ao início desta jornada e com 6 pontos de avanço do 2º classificado (AREPA), vinha de 2 vitórias consecutivas fora onde sofreu 1 golo apenas e marcou 6.

Por sua vez o GDM vinha de 2 empates caseiros onde deixou 4 pontos que nos colocariam no grupo intermédio da classificação.

Assim não foi de estranhar que o Meiaviense, jogando em casa, começasse por pressionar a nossa equipa com a intenção de chegar rapidamente ao golo. A nossa equipa teve alguma dificuldade em se “encaixar” na boa estrutura da meia via. Contudo com o passar do tempo a nossa equipa ia-se soltando e começava aos poucos a equilibrar a partida principalmente no meio campo. Este facto não impedia que a equipa líder do campeonato fosse a mais esclarecida e objectiva, uma vez que conseguia jogar perto da área do GDM que por sua vez não conseguia sair em ataques rápidos ou em contra ataques, estratégia delineada para esta partida.
Foi nesta toada que aos 27 minutos numa jogada pela esquerda do ataque da equipa da casa, um seu jogador conseguiu conduzir a bola e libertar-se até á linha final onde cruzou a meia altura, no 1º poste apareceu vindo de trás um seu colega que fez o desvio para a baliza ao antecipar-se a um dos nosso centrais, fazendo assim o 1º golo do jogo. Para a Meia Via estava feito o mais difícil, para a nossa equipa tinha-se quebrado a estratégia definida para este jogo.
A partir daqui o Meiaviense soltou-se mais e com algumas trocas de bola conseguia chegar perto da nossa área, mas apenas com uma situação para chegar ao golo, embora o remate da equipa visitada não tivesse a direcção da baliza. No entanto, numa destas jogadas, e novamente pelo lado esquerdo, um jogador da meia via recebe a bola e resolve ir para a área, ao querer passar no meio de 2 atletas nossos esse jogador é tocado sofrendo falta para grande penalidade. Se o lance não deixa duvidas de falta (que existiu), já duvidas ficaram pela tardia resolução do árbitro e pelo demorar em assinalar a falta, visto que se não há lei da vantagem nestes lances não se compreende como demorou mais de 10 segundos entre o desenrolar do lance e o assinalar da falta (que, mais uma vez, existiu).
Na execução da falta Nuno Fernandes adivinhou o lado mas foi impotente para travar e evitar o 2-0. Este resultado manteve-se até ao intervalo, resultado esse que era justo pela produção ofensiva do Meiaviense e pelo pouco atrevimento da nossa equipa que o melhor que conseguiu nestes 45 minutos foi alguns remates fora da área e uma bola na barra na transformação de um pontapé de canto.

O Intervalo foi um excelente conselheiro para a nossa equipa e com as alterações introduzidas, a mudança táctica e a substituição feita, a nossa equipa arrancou para uma 2ª parte que poderia ter sido memorável. Assim, saiu Nuno Coisinha e entrou Paulo Venâncio e a equipa começou a jogar mais num 4-3-3 com Rafael Morgado a fazer a ligação entre o meio campo e os avançados.
Ao contrário do jogo da 1ª volta onde o Meiaviense defendeu a sua vantagem no nosso meio campo tendo sempre o jogo controlado, nesta tarde não o conseguiu fazer. A nossa equipa dominava agora o meio campo e conseguia com alguma consistência ter o jogo perto da área adversário. Algumas boas triangulações aliadas com uma maior objectividade fazia que a nossa equipa praticasse na casa do líder um futebol agradável e mostrava carácter de quem não mandava a toalha ao chão mesmo perdendo por 2-0 na casa do líder. Um fora de jogo mal tirado pelo fiscal de linha tirou a possibilidade a Osvaldo caminhar isolado para a baliza e, à passagem do minuto 60, o mesmo Osvaldo descaído pela esquerda pegou na bola, ultrapassou 2 adversários e desferiu um remate que embateu com estrondo no poste na baliza da casa. A Meia Via sentia agora o perigo de poder ver a sua vantagem reduzida até porque quer Paulo Venâncio pela esquerda quer Ricardo Coisinha pela direita mostravam-se também eles inconformados.
Desta forma a meio da 2ª parte a Meia Via começa novamente a equilibrar as coisas, uma vez que o nosso meio campo, que muito trabalhou, começava a acusar o desgaste físico de fazer as despesas do mesmo, aliado também a algumas faltas estranhas marcadas sempre contra a nossa equipa. Mas foi neste período que uma bola aparentemente controlada pela defesa da casa o GDM chegou ao golo, a bola estava sobre a esquerda do nosso ataque a defesa contrária com a bola controlada não foi lesta a resolver a situação e Paulo Venâncio nunca desistindo do lance ganhou a bola caminhou para a baliza e com a saída do guarda redes contrário rematou forte ao ângulo superior da baliza fazendo ainda a bola embater na parte interna do poste. Estava feito o golo que iria levar novamente o jogo para o meio campo do nosso adversário. A nossa equipa ganhou novo ânimo e o adversário quebrando fisicamente foi incapaz de suster o jogo ofensivo do GDM mais longe da sua área. Contudo, embora a troca de um lateral (Bruno) por mais um avançado (Éder), não foi suficiente para o GDM chegar ao empate. O jogo acabou com toda a nossa equipa (guarda redes incluído) na área do adversário tentando empatar o jogo no último lance do jogo (pontapé de canto a nosso favor).

Assim 2 partes diferentes, uma 1ª parte dominada pela equipa da casa, uma 2ª onde a nossa foi superior, no entanto o adversário acabou por marcar mais um golo tendo sido assim um justo vencedor mas talvez a nossa equipa merecesse mais… pela atitude e qualidade de jogo evidenciada na 2ª parte.

Quanto à equipa de arbitragem… o costume, quando erram normalmente é para o mesmo lado. Foras de jogo mal tirados, cantos transformados em pontapés de baliza, livres e lançamentos de linha lateral marcados ao contrário, faltas que ninguém vê, 2 livres arranjados à entrada da área, sempre em desfavor da nossa equipa.
Saliento que não foi por este facto que não se conseguiu outro resultado, mas até os jogadores adversários diziam “nem eu percebi porque foi falta…”. Quando assim é…
Resta voltar ao trabalho e pensar no próximo jogo, em casa com o Goleganense.

1 Comments:

Enviar um comentário

<< Home